Popular principalmente em baladas, shows, raves e outras festas, o MD é uma substância psicotrópica ingerida via oral usada frequentemente como droga recreativa. Ele é considerado uma espécie de “versão melhorada” do ecstasy, que perdeu sua popularidade quando passou a ser misturado com outras substâncias.
Apesar de ser conhecido como a droga do amor, o MD – ou a “balinha” – é uma das substâncias mais perigosas já desenvolvidas em laboratório e pode inclusive levar à morte. Diferentemente de outras drogas, o MDMA não produz cheiro e passa despercebido em fiscalizações, sendo comumente escondido dentro de comprimidos ou frascos de remédio.
Segundo relatório publicado pelo Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes, o Brasil é o maior consumidor mundial de anfetaminas, o que tem preocupado as autoridades de saúde pública desde a explosão de consumo do MD, que ficou ainda mais conhecido depois de se tornar tema de letras musicais, onde é chamado de “Michael Douglas”.
MD é a abreviação para 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA), nome dado para uma substância psicotrópica sintetizada em laboratório pela primeira vez em 1912. Conhecido como molly nos Estado Unidos, o MD começou a ser usado em 1970 para potencializar os efeitos da psicoterapia, passando a ser usado de forma recreativa na década de 80.
A droga é encontrada em forma de pó cristalizado. Para consumi-la, os usuários colocam o dedo no pó e, em seguida, na boca – mas também é possível diluir o MD em água. Para a droga chegar ao cérebro, são necessários apenas cerca de 10 a 20 minutos, quando os efeitos já começam a aparecer.
Ao usar o MDMA, o cérebro da pessoa “incrementa” a atividade de pelo menos três neurotransmissores: a serotonina, a dopamina e a noradrenalina. Com isso, além de “nunca mais dormir”, alguns sintomas apresentados pela pessoa que consome a droga são:
- Alucinações;
- Euforia;
- Sentimentos à flor da pele;
- Aumento do desejo sexual;
- Aumento da temperatura corporal; e
- Alteração da percepção de sons (como músicas, por exemplo).
O MDMA afeta diretamente os neurotransmissores e, com isso, provoca distúrbios graves ao organismo. Assim como qualquer outra substância que atua no sistema nervoso central, pode gerar efeitos indesejados como:
- Ansiedade;
- Risco de parada cardíaca;
- Febre;
- Edema cerebral;
- Rigidez muscular
- Cãibras; e
- Desidratação.
A “brisa” do MD costuma durar entre duas e oito horas. No entanto, a droga pode permanecer no organismo por até 48 horas (2 dias), o que significa que a pessoa ainda corre o risco de acabar sentindo alguns efeitos do MD durante esse período.
Quando o uso de uma anfetamina é repentinamente interrompido, a pessoa dependente pode sentir uma série de sintomas como extremo cansaço, sonolência, visão turva, irritabilidade, dores de cabeça, dores lombares, náusea e vômitos.
Algumas pessoas – principalmente aquelas com tendência à depressão – também podem ficar extremamente ansiosas e inquietas, além de deprimidas. Nesses casos, procurar ajuda profissional (e apoio familiar, se possível) é imprescindível.
Apesar de alguns estudos relacionados ao tema já terem sido feitos, não existe nenhuma forma de simplesmente cortar os efeitos do MD de uma hora para a outra. No entanto, no caso de uma “bad trip” (ou “brisa errada”), é possível adotar algumas medidas para amenizar a situação. Veja o que fazer:
- Saia do meio da multidão e vá para um lugar tranquilo, seguro e com pouco barulho;
- Tente relaxar! Não se estresse e nem se desespere – lembre-se que, uma hora, os efeitos vão passar;
- Busque a companhia de uma pessoa de confiança – acolhimento é fundamental nesse momento, julgamento não;
- Se necessário, procure ajuda profissional especializada.
A intensidade e o tempo dos efeitos podem variar de organismo para organismo e também conforme a quantidade de droga ingerida. No caso do MD, a substância permanece no sangue por 48 horas e na urina por até 4 dias.
Depois de ser metabolizada pelo corpo, porém, o MD ainda pode permanecer na queratina dos cabelos por até 180 dias – o que não significa que a pessoa irá sentir algum efeito, apenas que a droga está incorporada no córtex capilar.
Sim. O exame toxicológico, que serve para identificar se a pessoa consumiu ou se expôs a alguma substância tóxica ou drogas nos últimos 180 dias, é capaz de detectar qualquer droga derivada de anfetamina, que é o caso do MD.
O exame toxicológico pode ser feito nos principais laboratórios do país e não exige nenhum preparo prévio.
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