Metanfetamina, também conhecida como cristal, é uma droga psicoativa que atua diretamente no sistema nervoso central e periférico.
No passado a metanfetamina foi muito utilizada como uma medicação pelo seu efeito estimulante, contudo, pelo grande risco à saúde, atualmente essa substância é proibida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Atualmente, o aumento expressivo do consumo de metanfetamina no Brasil traz grande preocupação às autoridades, isso em relação à saúde pública, políticas de combate às drogas e também à segurança.
Continue lendo para saber mais sobre a droga metanfetamina, sua composição, seus efeitos, entre outros detalhes dessa substância ilícita.
A metanfetamina é uma droga sintética, comumente produzida em laboratórios clandestinos, sendo utilizada como estimulante cerebral. A droga consegue criar uma falsa sensação de alegria, bem-estar, autoconfiança e felicidade.
Em geral, a substância pode ser produzida em formato de comprimido, pó ou cristais. Por possuir vários tipos, a forma de consumo da droga é diferente, podendo ser ingerida, inalada, fumada ou até mesmo injetada na circulação sanguínea.
A metanfetamina pode ser encontrada em vários formatos, o aspecto vai depender da maneira de fabricação e o modo de uso. Ela é uma droga artificial comumente produzida em laboratórios clandestinos, onde é misturada com outros elementos químicos, como, por exemplo, comprimidos para resfriados, para tornar a metanfetamina mais forte.
Os usuários conseguem utilizá-la diluída em líquido e em forma de um pó branco, onde é possível cheirar, ingerir ou injetar com seringas. A metanfetamina também pode ser transformada em cloridrato de metanfetamina, uma versão cristalizada da droga, que a torna fumável, considerada o tipo que causa maior dependência.
Importante: independentemente da forma de consumo, todos os usuários desenvolvem uma tendência à droga.
Os efeitos da metanfetamina no organismo são muito similares aos do crack, da cocaína ou da heroína. Os principais efeitos são: euforia repentina; sensação de alegria; hiperatividade; insônia; fala acelerada e excesso de energia.
Outras alterações comportamentais também são perceptíveis: irritabilidade; prejuízo do julgamento; sudorese intensa; calafrios e extrema sensação de onipotência.
Sobre o efeito físico preocupante que a droga pode atingir é na circulação sanguínea, promovendo contração das artérias e redução da oxigenação das células. Além disso, é possível desenvolver arritmias cardíacas ou até enfartes.
A falsa sensação de energia gerada pela metanfetamina durante a sua ação, pode resultar em graves complicações, porém, quando o efeito da droga termina, o usuário sente a falta de energia, fica deprimido e volta a usar mais droga.
As fases de uso da metanfetamina depende dos níveis de uso e das condições clínicas do usuário. No geral as fases são as seguintes:
A fase de excitação da metanfetamina pode durar por 30 minutos. Essa fase é experienciada enquanto o usuário fuma, ingere ou injeta a substância. Nesse momento, os batimentos cardíacos e o metabolismo ficam elevados.
Conhecida por muitos como “noia”, nesse período o usuário pode apresentar agressividade, ficar mais enérgico, inteligente e falar muito. Essa fase pode durar de 4 a 16 horas.
Nessa fase o usuário torna-se mais perigoso, a droga fica incapaz de aliviar os sentimentos de vazio, depressão e ânsia, a pessoa perde a noção da realidade e o sentido de identidade. É o período onde acontecem as alucinações e é comum que o usuário ache que está sendo perseguido e que as pessoas estão querendo matá-lo. A agressividade verbal e física torna-se muito elevada nesse momento.
Essa fase é marcada pelo longo período de sonolência, onde o indivíduo torna-se praticamente inanimado. A queda pode durar cerca de 3 dias
Após o período de queda, o usuário encontra-se bastante desgastado, faminto, desidratado e com exaustão física e psicológica. Essa fase contribui para reforçar a dependência, pois o ele só encontra saída no consumo de mais metanfetaminas.
A abstinência é o período em que o usuário fica sem a droga, apresentando estado de depressão, indisposição, irritabilidade e agressividade. Muitos dependentes químicos, quando não tratados adequadamente nessa fase, voltam a consumir a substância.
O consumo de metanfetamina a curto prazo traz muitos efeitos colaterais ao usuário, isso inclui algumas reações ilusórias, como sensação de euforia, maior capacidade de comunicação, extroversão e muita energia.
Outros efeitos também podem ser analisados no funcionamento dos órgãos, sobretudo no aparelho cardiovascular: frequência cardíaca e pressão arterial acentuada.
Usuários de metanfetamina a longo prazo podem apresentar sintomas graves, sendo alguns deles os distúrbios do sono, a aparência envelhecida e os danos cognitivos. Além disso, quando o indivíduo que usa a droga por um longo período resolve interromper o consumo, pode apresentar crises de ansiedade e até depressão.
O consumo elevado de metanfetamina também pode provocar irritabilidade, inquietação, perda da consciência e ataques de pânico. Em casos mais graves o usuário pode apresentar convulsões e levar ao óbito.
Elas possuem efeitos semelhantes que atuam diretamente no sistema nervoso, no entanto, a metanfetamina é uma substância derivada das anfetaminas e possui um efeito mais potente e também mais viciante que a anfetamina.
A melhor alternativa para tratar e desintoxicar uma pessoa viciada em metanfetamina é a internação médica, dessa forma a pessoa consegue ser monitorada por profissionais especializados.
O tratamento exige o uso de medicamentos antipsicóticos, para promover um efeito calmante e reduzir a angústia, principalmente na fase de abstinência.
Os medicamentos antipsicóticos podem reduzir drasticamente a pressão arterial, podendo gerar no paciente alucinações, o que aumenta o risco de mutilações e tendências suicidas. Por esses motivos, a melhor alternativa para o tratamento de dependentes de metanfetamina é a internação em um hospital especializado.
Sim. A metanfetamina é uma das substâncias que podem ser detectadas no exame toxicológico de larga janela.
O exame toxicológico de larga janela de detecção tem como propósito identificar a presença de substâncias psicoativas utilizadas pelo paciente em determinado período.
É possível detectar no teste as seguintes substâncias:
- Cocaína e derivados;
- Maconha e seus derivados;
- Anfetamina (rebite);
- Ecstasy (MDMA, MDA, MDE);
- Codeína;
- Metanfetaminas, como meth, ice e speed;
- Heroína;
- Morfina;
- Mazindol.
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