Também conhecida pelo seu princípio ativo metilfenidato, a Ritalina é um medicamento amplamente utilizado no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), mas que tem despertado o interesse de estudantes, empresários e trabalhadores que buscam aumentar a produtividade e o desempenho cognitivo.
Embora esse uso off-label tenha se popularizado, muitos debates têm sido gerados acerca do assunto, uma vez que a Ritalina deve ser estritamente prescrita por um médico especializado que leve em consideração o diagnóstico apropriado do paciente.
Além disso, a discussão sobre o uso de Ritalina em crianças também está em alta, uma vez que o TDAH é um transtorno que afeta aproximadamente 5% das crianças no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Ritalina é o nome comercial para o fármaco Metilfenidato, conhecido por seu efeito estimulante leve do sistema nervoso central.
Esse medicamento aumenta a produção e os níveis de dopamina e noradrenalina, neurotransmissores que desempenham papéis importantes na comunicação entre células nervosas no cérebro e no SNC.
Por atuar como um psicoestimulante, a Ritalina serve para melhorar as atividades cerebrais, diminuindo a perda de foco e, consequentemente, melhorando a atenção e a concentração, além de reduzir o comportamento impulsivo.
A Ritalina é indicada para pacientes diagnosticados com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), transtorno hipercinético, narcolepsia ou hiperatividade.
Mesmo quando o paciente respeita a dosagem prescrita, a Ritalina pode causar alguns efeitos colaterais. De acordo com a bula do medicamento, as reações adversas tendem a ser moderadas e passageiras, sendo que as principais são:
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Enjoo;
- Insônia;
- Perda de apetite;
- Inflamação na garganta;
- Alteração dos batimentos cardíacos;
- Ataques de pânico ou de ansiedade;
- Espasmos musculares;
- Alucinações;
- Dor no peito e/ou dor abdominal;
- Agitação;
- Nervosismo;
- Reações alérgicas;
- Aumento da pressão arterial;
- Tonturas e desmaios;
- Boca seca;
- Sudorese;
- Visão turva.
Se você faz uso da Ritalina e está sofrendo com algum desses efeitos colaterais, entre em contato com o seu médico o mais rápido possível.
A longo prazo, a Ritalina pode proporcionar efeitos tanto negativos, quanto positivos. Quando utilizada para a finalidade ideal e na quantidade certa, pode melhorar a concentração e a produtividade do paciente, bem como torná-lo menos inquieto.
Porém, no caso de uso indevido, a Ritalina pode provocar efeitos graves como depressão, psicose, desnutrição, aumento da pressão arterial, danos no fígado, nos pulmões e nos rins, exaustão e danos no cérebro que podem evoluir para derrames e epilepsia.
O efeito da substância pode começar a ser sentido entre 20 a 60 minutos após o consumo, atingindo seu ponto máximo de ação aproximadamente duas horas depois. A duração do efeito varia de três a cinco horas. No caso dos comprimidos de liberação prolongada, como o Ritalina LA, o efeito pode durar até 12 horas.
A Ritalina tem sido usada por motoristas que precisam ficar alertas durante longos períodos de tempo, como em viagens longas ou no trabalho. No entanto, é importante ressaltar que o uso da Ritalina por motoristas que não têm prescrição médica é considerado ilegal e pode representar riscos à segurança no trânsito, além de possíveis efeitos colaterais e dependência.
Veja a bula da Ritalina / Metilfenidato
Confira abaixo as respostas para as principais dúvidas envolvendo a Ritalina.
Nenhuma. Na verdade, a Ritalina tem como substância ativa o cloridrato de metilfenidato.
Não. A Ritalina deve ter seu uso limitado aos casos mencionados anteriormente. Profissionais da saúde não aconselham o uso da ritalina sem avaliação prévia sobre a sua necessidade devido aos efeitos colaterais provocados.
Sim, pois essa é uma substância de uso controlado. Vender ou adquirir Ritalina sem prescrição médica é ilegal e imprudente.
Um dos efeitos colaterais descritos na bula da Ritalina é a perda de apetite, o que pode causar perda de peso. No entanto, é importante reforçar que o medicamento não deve ser utilizado apenas com esse objetivo, pois pode ser perigoso.
Sim. De acordo com especialistas, a ritalina faz efeito no primeiro dia, começando a agir assim que o tratamento é iniciado.
Assim como a Ritalina, o Venvanse também é indicado para o tratamento do TDAH, porém é feito a partir de outra substância. O Venvanse tem um tempo de ação mais duradouro, mas somente um médico especialista poderá dizer qual dessas opções é mais indicada para cada paciente.
Embora a Ritalina seja principalmente prescrita para o tratamento do TDAH, em alguns casos específicos, pode ser utilizada para tratar sintomas de ansiedade. No entanto, essa é uma prática menos comum, e outros medicamentos são geralmente preferidos no tratamento da ansiedade, como os antidepressivos e ansiolíticos.
A decisão de prescrever Ritalina ou qualquer outro medicamento para a ansiedade deve ser feita por um médico que leve em consideração o quadro clínico individual do paciente.
O preço da Ritalina pode variar entre R$ 30 e R$ 100 reais, a depender da quantidade de mg e da quantidade de comprimidos.
Sim, a Ritalina é um medicamento de tarja preta que só deve ser comercializado mediante a apresentação de receita médica.
As políticas e os procedimentos de testes toxicológicos podem variar entre as organizações e instituições, mas sabe-se que a Ritalina pode dar resultado falso positivo em testes para o uso de drogas utilizados no esporte, por exemplo. Por outro lado, muitos testes toxicológicos não incluem o metilfenidato na sua avaliação.
A Ritalina geralmente não é detectada em exames toxicológicos de larga janela de detecção que são projetados para identificar o uso de substâncias ilícitas. Esses exames são tipicamente focados na detecção de drogas como maconha, cocaína, opiáceos, anfetaminas, entre outras substâncias de abuso.
No entanto, é sempre aconselhável informar ao profissional coletor, no momento da realização do exame, que faz o uso de determinados medicamentos, além de entregar uma receita médica, mostrando a veracidade da utilização para fins terapêuticos.
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