O zolpidem é um medicamento que pode ajudar a aliviar os problemas de insônia, mas como qualquer substância, ele possui efeitos colaterais caso não seja administrado corretamente. O uso prolongado do zolpidem pode causar tolerância, dependência, alucinações, entre outros sintomas graves.

O zolpidem, vendido sobre o nome comercial de hemitartarato de zolpidem, trata-se de um medicamento hipnótico não benzodiazepínico, que faz parte do grupo das imidazopiridinas, que atuam no sistema nervoso central, ajudando a tratar a curto prazo a insônia ocasional, transitória ou crônica.

Esse fármaco possui potentes propriedades calmantes, relaxantes, sedativas e até mesmo ansiolíticas, devendo ser utilizado somente com orientação médica.

É preciso cuidado ao fazer uso do zolpidem, isso porque, o consumo contínuo pode desenvolver tolerância e até mesmo dependência.

O hemitartarato de zolpidem serve para tratar pacientes com distúrbios relacionados ao sono. Além disso, o zolpidem possui propriedades ansiolíticas, ajudando a tratar sintomas de ansiedade. No entanto, esse medicamento não é indicado para uso a longo prazo, por conta dos seus efeitos colaterais. Existem muitas outras opções que podem ser utilizadas a longo prazo, consulte o médico especialista e entenda qual a melhor opção para o seu caso.

Importante: é indicado ingerir o medicamento sempre antes de dormir e jamais misturado a bebidas alcoólicas.

Veja o que diz a bula do Zolpidem:

O hemitartarato de zolpidem, assim como qualquer medicação, possui efeitos colaterais que devem ser acompanhados de perto pelo médico especialista.

É importante ficar atento para as mudanças e reações que essa medicação pode trazer ao corpo. Entre os principais efeitos colaterais, estão:

• Sonolência;
• Dor de cabeça;
• Dor nas articulações ou muscular;
• Boca seca;
• Visão dupla;
• Gosto metálico na boca;
• Diarreia;
• Sudorese;
• Dor abdominal;
• Vômito;
• Cansaço;
• Entre outros.

Importante: não é indicado fazer uso de máquinas pesadas ou dirigir veículos após ingerir este medicamento.

Além dos efeitos colaterais comuns informados anteriormente, o zolpidem possui efeitos colaterais com uso a longo prazo, isso inclui:

• Dependência;
• Comportamentos anormais relacionados ao sono;
• Câncer;
• Infecções;
• Problemas de memória;
• Risco de overdose;
• Risco de transtorno por uso da substância;
• Sintomas de abstinência;
• Morte.

O zolpidem é contraindicado para pessoas que possuem alergia a algum componente deste medicamento. Além disso, ele não deve ser utilizado por pacientes nas condições abaixo: 

• Problemas respiratórios;
• Apneia do sono;
• Doenças renais ou hepáticas;
• Fraqueza dos músculos;
• Problemas de saúde mental;
• Problemas com uso de álcool ou drogas;
• Gestação e amamentação;
• Menores de 18 anos.

O zolpidem é um medicamento que precisa de receita médica para ser adquirido e consumido. 

Por ser uma medicação com efeitos colaterais graves, como, por exemplo, tolerância e dependência, o zolpidem deve ser utilizado a curto prazo e apenas com prescrição médica.

O hemitartarato de zolpidem em muitos casos é utilizado como adjuvante para o tratamento de transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade. No entanto, não é recomendado utilizar esse medicamento a longo prazo, por conta dos seus efeitos colaterais.

Para tratamento da ansiedade existem opções mais seguras que podem ser utilizadas a longo prazo, consulte o médico especialista.

Veja as principais dúvidas referente ao Zolpidem:

O zolpidem não é um medicamento para emagrecer, essa reação não está prevista na bula do medicamento. O zolpidem deve ser utilizado sob prescrição médica para tratamento de curta duração da insônia ocasional, transitória ou crônica.

Aumento do peso ou distúrbio alimentar trata-se de reações incomuns do uso do zolpidem. Consulte o médico especialista.

É possível que o zolpidem cause alucinações, devido à maneira como age no cérebro do paciente, principalmente se resistir ao sono.

Ingerir o medicamento com bebidas alcoólicas também pode causar esse efeito colateral.

O hemitartarato de zolpidem é um medicamento considerado tarja preta e uso controlado, isso devido aos efeitos colaterais e risco ao paciente.

Segundo a norma, remédios tarja preta, assim como o zolpidem, só podem ser adquiridos e consumidos com apresentação da receita médica, especificando corretamente a dosagem e duração do tratamento. Além disso, medicamentos desse tipo devem ter sua receita retida no ato da compra, isso para garantir a segurança e eficácia do tratamento indicado pelo médico especialista.

O zolpidem é um medicamento com receita do tipo B1 azul, ou seja, indicação para psicotrópicos com validade de 30 dias após a prescrição médica.

No entanto, conforme a regulamentação, quando o zolpidem tiver dosagem de até 10g, ele deve ser preenchido em uma receita branca de controle especial.

A prescrição médica deve ser feita em duas vias, sendo que uma delas fica com a farmácia e a outra com o paciente. 

Em ambos os casos mencionados acima, a quantidade receitada pelo médico deve ser suficiente para, no máximo, 60 dias de tratamento. Contudo, o tempo de tratamento costuma ser menor.

A renovação da receita pode ser presencial ou online. Em 2021, a prescrição e a renovação da receita médica pela internet foram autorizadas pela Resolução CFM 2.299/21 do Conselho Federal de Medicina, isso permite que o paciente atualize a receita via on-line, no entanto, o profissional deve possuir uma assinatura digital conforme os padrões exigidos pela norma.

Assim como calmantes, álcool, anabolizantes, antidepressivos entre outros similares, o Zolpidem não é detectados no exame toxicológico.

No entanto, devido ao fato do exame toxicológico detectar diversas substâncias, é sempre aconselhável informar ao profissional coletor, no momento da realização do exame, que faz o uso de tais medicamentos, além de entregar uma receita médica, mostrando a veracidade da utilização para fins terapêuticos.

O exame toxicológico realizado nos laboratórios Pardini é de larga janela de detecção e consegue apontar o uso de substâncias psicoativas consumidas nos últimos 90 ou 180 dias.

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